Jornal de Negócios
20.07.2009O Tribunal Central Administrativo de Lisboa revogou a Providência Cautelar interposta pela Quercus em Junho de 2007 às obras do resort da CostaTerra, em Grândola, o que permite a Pedro Queiroz Pereira avançar com o investimento. Deste acórdão já não poderá haver recurso.
No ano passado, o investidor suíço Andreas Reinhart vendeu o projecto ao empresário português Pedro Queiroz Pereira. O gestor, ligado à indústria do papel, “herdou” um investimento que tinha em curso uma providência cautelar e que tinha recebido “sinal vermelho” de Bruxelas, relativamente à análise de impacte ambiental.
Na época, Andreas Reinhar, proprietário da Herdade da Costa Terra, fez assim a cedência da sua posição accionista na empresa Costa Terra SGPS após ter aguardado 19 anos pela aprovação do projecto de desenvolvimento turístico.
Pedro Queiroz Pereira garantiu que iria desenvolver “o projecto respeitando os seus princípios e valores fundadores, mantendo a mesma equipa de gestão”, explica a Costa Terra no mesmo comunicado.
A Herdade da CostaTerra tem 850ha, dos quais apenas 200ha constituem o resort. E destes, 75% são áreas verdes. Com um investimento superior a 550 milhões de euros, prevê a criação de cerca de 1260 postos de trabalho directos e 3000 indirectos. Inclui campo de golfe, centro equestre, hotel, aparthotéis, aldeamentos, moradias, wellness/talassoterapia e até uma estalagem, entre outros.
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